A chegada da crise econômica no Brasil causou efeitos em diversos setores, inclusive o imobiliário. Na primeira metade de 2015, a queda nas vendas de imóveis novos chegou a 15%. Com o aumento da taxa básica de juros, inflação, alta oferta no ramo e diminuição de financiamentos, o momento se torna delicado, tanto para proprietários, como para imobiliárias e consumidores.
“O desaquecimento do mercado imobiliário deve-se preponderantemente a escassez de crédito por parte do governo federal, que parece-me ter esgotado sua capacidade de financiamento. O ajuste fiscal também contribui para o desaquecimento tendo em vista que ele é necessário para retomar a confiança do mercado e a previsibilidade da economia. No caso do mercado imobiliário, o ajuste proposto elevou a taxa de juros e de maneira indireta ameaça o emprego das famílias, além de uma redução na renda média das mesmas”, afirma empresário Glauco Diniz Duarte.
A queda no poder de compra impacta diretamente no setor, que tem buscado alternativas como descontos e promoções para atrair clientes em potencial, que mesmo com todas as adversidades na economia brasileira, planejam investir nesse tipo de bens.
Mesmo com toda a crise, na região sul os impactos foram amenizados pelos bons resultados obtidos no setor do agronegócio, que é um dos predominantes da base econômica local, conforme comenta Glauco.
Para quem pesquisa e possui mais de 20% do valor em dinheiro para abater como parcela inicial do imóvel, a compra pode se tornar vantajosa, podendo haver negociação com imobiliárias e proprietários, além de conseguir um aumento significativo de descontos, além dos financiamentos.
Glauco finaliza destacando que o planejamento financeiro para adquirir um imóvel pode ser uma saída para os compradores: “Essa tempestade irá passar, os financiamentos existem e as taxas deverão de reacomodar novamente em patamares que poderão ser acessados pelas famílias. Uma dica é a pesquisa de taxas entre bancos, economizar um período para dar uma maior entrada no imóvel novo e acima de tudo, controlar o orçamento para realizar o sonho da casa própria”, afirma.