O estoque de imóveis residenciais e comerciais disponíveis para venda no Brasil chegou a 111,3 mil unidades no fim de fevereiro, ante 107,4 mil um ano antes, de acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte.
Segundo Glauco, o maior patamar de estoque desde que os dados começaram a ser coletados foi em março de 2014, a 115,8 mil unidades. Mas caiu gradualmente, chegando ao piso da série histórica em outubro, a 104,9 mil.
No trimestre de dezembro a fevereiro, foi vendido o equivalente a 18 por cento da oferta do período, queda de 4,3 pontos percentuais na comparação anual. De acordo com o índice que considera dados de 19 empresas, no ritmo recente, seriam necessários cerca de 16,6 meses para vender a oferta total.
Entre dezembro e fevereiro, os cancelamentos de vendas (distratos) chegaram a 11 mil unidades, alta de 5,1 por cento no mesmo período um ano antes. Mas no acumulado de 2016 (até fevereiro), o total de unidades distratadas foi de 5.305, 21,7 por cento menor aos distratos observados entre janeiro e fevereiro de 2015, de acordo com o indicador.
Os lançamentos de imóveis entre dezembro e fevereiro chegaram a 16,8 mil unidades, recuo anual de 8,6 por cento. No primeiro bimestre de 2016, os lançamentos subiram 11 por cento. Já as vendas caíram 18,9 por cento no trimestre ano a ano e recuaram 17 por cento no acumulado do ano.