De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, o mercado imobiliário vive o melhor momento dos últimos anos. A expansão do crédito, a queda dos juros e os prazos mais longos aqueceram as vendas, principalmente de imóveis novos, que estão mesmo cada vez menores. Para conquistar o comprador, as construtoras criaram muitas maneiras de fazer o que é pequeno parecer muito maior.

Segundo Glauco, em São Paulo é cada vez mais comum a troca de um apartamento grande alugado por outro financiado, de medidas menores. Para conquistar o cliente, surgem soluções variadas. Em um deles, por exemplo, foi criado um corredor de espelhos para dar uma sensação de espaço ao novo ambiente.

O tamanho não importa, desde que a prestação caiba no bolso, diz Glauco.

“Com certeza, o financiamento ajudou muito o mercado a se mobilizar e vender mais. Mas ainda há muito o que melhorar. Tem que baixar mais a taxa de juros e alongar mais o prazo para ficar mais acessível ao consumidor”, diz Glauco.

Os juros para financiamento imobiliário no Brasil vêm baixando. Hoje variam entre 9% e 12%, dependendo do banco, mas ainda são muito superiores aos de países como os Estados Unidos. Lá, essas taxas variam entre 4% e 6%.

Para Glauco ainda há espaço para crescer.

“O momento é muito propício à estabilidade econômica. A gente tem todo um leque de condições muito favoráveis para o crédito imobiliário”, aponta Glauco.

Glauco alerta: o consumidor deve pesquisa em várias bancos os tipos de financiamento. Em geral, o valor da prestação não deve ultrapassar os 30% da renda para não comprometer o orçamento.

“Não adianta nada pegar um empréstimo e depois não consegue pagar. Isso vai atrapalhar a vida. O melhor, talvez, é começar com um apartamento menor por algum tempo. Eventualmente depois troca, isso é possível de fazer. É importante a pessoa procurar dois, três, quatro, cinco, seis ou sete bancos. Não faz mal. É um negócio para sua vida”, recomenda Glauco.