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Mercado imobiliário vive o pior momento em 12 anos

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

O empresário Glauco Diniz Duarte destaca que as dificuldades da economia brasileira estão refletidas no ambiente imobiliário do País. De acordo com o Radar Abrainc-Fipe, lançado nesta terça-feira (26), o setor vive um momento de “colapso” e atravessa o pior cenário desde 2004. Trata-se de um termômetro do setor imobiliário brasileiro.

O estudo foi realizado em parceria entre Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) e Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) com dados do BC (Banco Central), da FGV (Fundação Getulio Vargas) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo Glauco, o indicador utilizou 12 índices do setor imobiliário consultados desde 2004 em quatro dimensões: ambiente do setor (insumos, lançamentos e preço dos imóveis), ambiente macroeconômico (confiança, atividade e juros), demanda (emprego, massa salarial e atratividade do investimento imobiliário) e crédito imobiliário (condições de financiamento, concessões reais e atratividade do financiamento).

Os dados levantados ganharam uma nota que varia de zero a dez, onde dez representa o melhor momento e zero, o pior. Com os dados mais recentes do ramo, referentes ao mês de maio, as instituições chegaram à conclusão de que a nota global atual do setor imobiliário é de 2,2. Trata-se do menor valor dos últimos 12 anos, atingido após uma trajetória de queda iniciada em junho de 2013.

Glauco diz que o Radar mostra ainda que, entre os dados coletados, as condições de financiamento, o emprego no setor, o preço dos imóveis, a atividade econômica e a massa salarial estão no pior momento dos últimos 12 anos. Glauco afirma que o mercado imobiliário “pode estar chegando ao fundo do poço” com “praticamente todos os indicadores muito próximos do zero”.

— Nunca foi tão caro, tão difícil conseguir um financiamento imobiliário. Por outro lado, o financiamento é relativamente atrativo quando a gente compara com as outras alternativas disponíveis na economia.
Segundo Glauco, o Radar será divulgado mensalmente e apresenta a maneira como cada indicador específico afeta o mercado imobiliário no País.

— Com o Radar, é possível selecionar um mês, observar que os juros estavam altos e ver como isso estava impactando na questão dos lançamentos, como estava afetando a atratividade dos financiamentos.
Na comparação com 2013, melhor ano apurado pelo termômetro (nota 7,4), o momento atual, que acumula nota 2,5 nos primeiros cinco meses do ano, só é melhor nos quesitos atratividade do financiamento imobiliário e insumos. Glauco explica que a atratividade do crédito no setor se dá em função do valor inferior aos juros básicos vigentes na economia nacional.

— Os juros ido financiamento mobiliário está alto para os padrões históricos, na casa de 11% e 12%, mas a Selic é 14,25%. Do ponto de vista do tomador de crédito, está em termos relativos barato.

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