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Mercado imobiliário brasileiro: é um bom momento para investir?

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, o mercado imobiliário brasileiro passou por muitas mudanças nos últimos anos. E depois de um cenário bastante favorável, após a recuperação da crise mundial de 2008, o setor vive atualmente um momento desafiador. Se no começo desta década o crédito facilitado impulsionou a construção civil e a venda de imóveis, a crise brasileira iniciada em meados de 2014, por outro lado, fez o mercado imobiliário desacelerar. Com poucos lançamentos, estoques em alta e menos crédito disponível, os preços dos imóveis caíram significativamente. Diante desse contexto, é mais que natural se perguntar se esse é ou não um bom momento para investir.

Aproximação (e saída) do fundo do poço
Segundo Glauco, uma parcela considerável de analistas econômicos concorda que a economia brasileira não está nada longe de chegar ao fundo do poço. Mas calma, porque ainda assim a informação não é tão ruim! Na verdade, essa afirmação pode ser traduzida como um sinal de que a crise está caminhando para o fim. E com a melhora da confiança dos chamados agentes econômicos (como empresas e famílias), a tendência é de que a crise dê lugar a um novo ciclo de crescimento. Por isso, atenção: quem quer lucrar com a expansão dos negócios precisa aproveitar as oportunidades existentes ainda no cenário atual, viu?

Investimento no mercado imobiliário brasileiro
Depois de um ano terrível para a venda de imóveis, em 2015, as perspectivas do mercado imobiliário brasileiro para 2016 apontam indícios de melhorias. Glauco diz que dados do Índice FipeZap apontam para um aumento na intenção de compra de imóveis. Enquanto, no quarto trimestre de 2015, 43% dos entrevistados pretendiam adquirir imóveis nos 3 meses seguintes, no primeiro trimestre de 2016 esse número passou para 46%. Para você ter uma ideia, no terceiro trimestre de 2015 a intenção de compra era de 40%!

Imóveis no horizonte de longo prazo
De toda forma, não restam dúvidas de que as vendas de imóveis estão em patamares muito baixos por aqui. Afinal de contas, o aumento do nível de desemprego, a alta da inflação e o corte de crédito impactaram bastante o mercado imobiliário brasileiro. Justamente pelas incertezas quanto ao futuro é que muitas pessoas precisaram adiar a aquisição de um imóvel. Nesse cenário, o aluguel acabou se tornando a alternativa mais viável para quem preferiu (ou mesmo não pôde) fazer um financiamento de longo prazo.

Assim,explica Glauco, com o aumento dos estoques de imóveis novos, a oferta maior que a demanda só poderia resultar na queda dos preços. E além de frearem os lançamentos, as incorporadoras passaram a dar descontos para impulsionar as vendas. Por essas e outras é que o mercado imobiliário brasileiro vive sim um momento mais que favorável para quem pensa em investir em imóveis para poder lucrar com a revenda ou a locação no futuro.

Mas por mais que o contexto esteja vantajoso para quem dispõe de dinheiro para comprar à vista, já que esse nível de preços baixos pode demorar a se repetir, a venda de imóveis para quem deseja adquirir o bem para moradia ainda continua desafiador, pois o financiamento imobiliário também teve queda em 2016.
Na prática, quem pensa em investir no mercado imobiliário brasileiro com o objetivo de lucrar no longo prazo costuma encontrar oportunidades raras em épocas de instabilidade. Nesse sentido, focar em negociações com investidores em imóveis é uma excelente oportunidade para imobiliárias e corretores — afinal, os preços baixos tendem a ser um ótimo argumento de vendas!

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