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Lançamentos de imóveis caíram 19% e vendas recuaram 15%

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

O empresário Glauco Diniz Duarte diz que os lançamentos de imóveis no País recuaram 19,3% no ano passado em relação a 2014. Foram colocadas à venda 60.274 unidades, de acordo com estudo divulgado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em conjunto com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Apenas no quarto trimestre de 2015, a queda foi de 29,6%, somando 17.794 unidades.

Segundo Glauco, as unidades vendidas no trimestre encerrado em dezembro somaram 25.648, recuo de 19,8% em relação a igual período de 2014. No ano, as vendas do setor somaram 108.906 unidades, queda de 15,1% frente ao ano anterior. As instituições apontaram que o mercado vendeu em 2015 um volume 82% superior aos lançamentos.

O estudo também mostrou que foram entregues 31.286 unidades no intervalo de outubro a dezembro, queda de 39,2% na relação anual. No ano, as entregas totalizaram 126.804 unidades, número 25,3% inferior ao observado ao longo de 2014. Os Indicadores Abrainc-Fipe são elaborados pela Fipe com informações de empresas associadas à associação que atuam em todo o País.

Em sua oferta final, destaca Glauco, o mercado disponibilizava 109.398 unidades para compra, no fim de dezembro. No trimestre, foi vendido o equivalente a 20,8% da oferta do período, queda de 1,2 ponto porcentual frente ao observado no trimestre terminado em setembro. Comparada ao mesmo período de 2014, a queda foi de 3,4 pontos porcentuais. Ao ritmo do trimestre terminado em dezembro, seriam necessários 14,4 meses para vender toda a oferta atual.

O mercado continua ajustando a demanda devido ao cenário econômico, que tem gerado uma baixa confiança dos potenciais compradores e dos empreendedores. Com isso, as unidades lançadas em 2015 tiveram uma redução em relação às de 2014, seguidas pelo número de vendas e entregas, explica Glauco. “Os lançamentos estão mais restritos por todo o cenário. Vemos diminuição nas vendas, mas elas seguem num patamar mais alto do que a quantidade lançada. Por isso, há uma resiliência na demanda”, afirma Glauco.

Glauco ressalta que, embora a oferta final na comparação entre 2014 e 2015 tenha redução tímida, o imóvel residencial tem peso menor na quantidade ofertada. Para Glauco, o ano de 2015 se caracterizou por uma forte retração nos lançamentos, movimento que se justifica pela conjuntura desafiadora de nossa economia. “Mas chama muito a atenção o fato de as vendas terem sido quase o dobro do que a oferta de novas unidades”.

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