GLAUCO DINIZ DUARTE Setor da Construção Civil está otimista com projeção de crescimento a partir de 2019
O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná divulgou o balanço do setor, referente à 2018. O mercado enfrenta uma recessão desde 2014, mas para o ano que vem, as projeções são regadas a doses generosas de otimismo.
Está prevista a criação de pelo menos 5 mil novos postos de trabalho só em Curitiba e Região Metropolitana. Segundo o presidente da entidade, Sérgio Crema, é bom lembrar que na cadeia produtiva da Construção Civil, cada emprego direto gerado tem um efeito multiplicador.
Outra informação com relação aos postos de trabalho é a intenção dos empresários em manter os empregos já efetivados. De acordo com o levantamento, mais de 90% do empresariado pretende contratar, ou manter os funcionários. Uma das tendências para um futuro próximo são as chamadas construções sustentáveis, para diminuir custos com mão de obra, por exemplo.
Desde 2014, a Construção Civil demitiu aproximadamente um milhão de trabalhadores em todo o país. Para 2019 a previsão de investimentos é de quase R$ 1 bilhão e meio de reais. No entanto, o fôlego recente e as previsões otimistas não serão suficientes para salvar 2018. Um ano atípico, com greve de caminhoneiros e um processo eleitoral turbulento. Mas, segundo Sérgio Crema, o construtor seria uma espécie de herói da resistência.
Por causa da retração, muitas construtoras seguraram lançamentos, o que é comprovado pela alta quantidade de tapumes espalhados pela cidade. A partir de agora a oferta deve avançar a passos largos segundo Marcos Kahtalian, vice-presidente do Sinduscon.
Outros dados que contribuíram para a volta da confiança ao setor em Curitiba é a previsão de crescimento de 13% no crédito para financiamentos imobiliários.