GLAUCO DINIZ DUARTE Juventude dita as novas tendências do mercado imobiliário
As tendências do mercado imobiliário estão mudando. Se há vinte anos considerava-se adulta uma pessoa com 23 anos, casada, com filhos, um emprego estável e fixo e um imóvel próprio, hoje o indivíduo jovem tem 28 anos, não tem filhos, trabalha em home office e prefere os transportes alternativos a ter o próprio carro.
Segundo Marcos Moron Júnior, de 27 anos, engenheiro de produção e pós-graduando em Gestão de Projetos, “o jovem hoje busca imóveis menores. Meus pais moram numa casa muito grande e eu vejo isso como uma prisão, muitas vezes. Você manter uma casa daquele tamanho pode ser um transtorno. Então apartamentos menores chamam mais nossa atenção”.
Com novos hábitos de consumo, o novo consumidor prefere plantas flexíveis, divisórias transparentes ao invés de paredes, menos taxas de condomínio, menos vagas na garagem, menos metragem e itens mais compactos de lazer. O novo consumidor busca por produtos e empreendimentos dos quais ele possa fazer parte, além de investir dinheiro. Com rotinas mais agitadas e imprevisíveis, grande presença na nuvem e grande interesse em experiências, viagens, inovação e tecnologia, o dinamismo e a versatilidade no mercado imobiliário são cruciais.
Empreendimentos como o Terraza, da Construtora Silva Campos, procuram atender a essa nova demanda. De acordo com Gália Andreazza, gerente comercial da Construtora, “as construtoras tiveram que fazer uma verdadeira reinvenção, e hoje estão muito mais cuidadosas no que se refere a lançar novos empreendimentos. Isso porque o cliente está muito mais exigente”. Segundo ela, a tendência do mercado é de apartamentos com metragens menores, onde os custos com taxas de condomínio, limpeza e manutenção são mais reduzidos, o comprador quer ficar próximo dos seus principais afazeres.
O Terraza fica localizado em um bairro tradicional de Sorocaba, a Vila Hortência. Com uma planta flexível, que pode ser adaptada tanto para um loft quanto para um apartamento de dois dormitórios, têm atraído um público jovem, por estar próximo ao centro, ao mesmo tempo em que é residencial e calmo e conta com opções de comércio e lazer muito próximas, à distância de uma caminhada, sem a necessidade de tirar o carro da garagem.
“O Terraza me atraiu porque eu tinha preferência por um lugar que não tivesse muitos prédios altos, mas ao mesmo tempo em que tivesse um comércio. Eu posso me deslocar rapidamente e consigo tudo por perto, não preciso ter mais de uma vaga de garagem, é muito próximo ao centro e também as rodovias, para trabalhar em São Paulo e outras cidades próximas, por exemplo”, ressalta Marcos.
Para Gália, o cenário atual do mercado imobiliário é bastante otimista, pois, após ser atingida por uma crise duradoura durante a qual a demanda ficou represada durante alguns anos, a construção civil se prepara agora para a retomada: “A procura aumentou consideravelmente, e houve um volume de negócios 20% superior ao mesmo período do ano passado”. Empreendimentos novos, alinhados às novas tendências do mercado, são a chave para uma retomada de sucesso.