Glauco Diniz Duarte Tbic – modulo e painel fotovoltaico
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, a exploração intensa de reservas naturais vem causando diversos e preocupantes impactos ambientais. Devido a isso, diversas empresas buscam formas alternativas de energia que não causem agressões a natureza, como o uso da luz do sol!
A energia solar é uma fonte inesgotável e gratuita, podendo ser utilizada em qualquer lugar do planeta. Além disso, não há a emissão de gases poluentes durante o seu uso.
A transformação da energia do sol em outros tipos só é possível devido aos módulos fotovoltaicos. Deseja entender como funciona essa tecnologia? Então continue acompanhando!
O que são módulos fotovoltaicos?
Eles são mecanismos que transformam a energia solar em energia elétrica. Essa transformação ocorre de forma simples, sem gerar resíduos e sem a necessidade de manutenção constante.
A eficiência dos painéis solares fotovoltaicos varia tipicamente entre 16% e 20% e, apesar do valor investido inicialmente, o retorno é garantido. Possuem diferentes dimensões e potências, dependendo do uso e tecnologia empregada.
Existem três tipos básicos de módulos fotovoltaicos sendo comercializados:
Monocristalinos: são mais eficientes e feitos com células monocristalinas de silício. O silício utilizado deve ser de elevada pureza, envolvendo um processo complexo para sua fabricação.
Policristalinos: possuem eficiências menores se comparados aos monocristalinos. As células são formadas por diversos cristais.
Filme fino: neste tipo de módulo fotovoltaico, o material é depositado diretamente sobre a superfície que irá formar o painel – podendo ser metal ou vidro. São flexíveis, porém menos eficientes que os primeiros.
Como são construídos os módulos fotovoltaicos?
A parte mais importante da construção de um painel fotovoltaico são as células — geralmente feitas de silício. O silício é constituído de átomos minúsculos, carregados com elétrons.
O tipo mais comum de painel fotovoltaico utiliza dois tipos de silício, com o intuito de criar cargas positivas e negativas. Pode-se, por exemplo, combinar o silício com o boro para criar as cargas negativas, e combinar esta mesma substância com o fósforo para que as cargas positivas sejam obtidas.
As cargas positivas são envoltas pelas cargas negativas nas células fotovoltaicas. Isso permite a reação do silício quando a luz do sol incide sobre ele. Cada célula fotovoltaica é colocada em série e conectada às demais através de uma faixa condutora, extremamente fina. Assim, todas elas estarão interligadas, criando um circuito.
As células fotovoltaicas são cobertas por um encapsulamento que as protege da ação do tempo e de impactos. Na face do módulo que fica voltada para o sol a cobertura é geralmente transparente — podendo ser de vidro, resina de silicone ou plástico — em conjunto com o EVA, com o intuito de garantir a proteção e a eficiência do equipamento.
Todos esses elementos que compõem o painel ficam envoltos por uma moldura de alumínio, que garante a resistência e rigidez do mesmo. Os módulos fotovoltaicos são conectados através de cabos de corrente contínua a um inversor solar, fazendo com que a energia elétrica seja produzida.
A quantidade de células em série determinará as características da tensão elétrica do módulo. São necessários ainda cuidados especiais no manuseio e limpeza das células, para que os vidros não se quebrem e os módulos não sejam perfurados.