Glauco Diniz Duarte Tbic – quem descobriu a energia solar fotovoltaica
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, todos os dias ele aparece, nos dá luz, calor e energia. Não pagamos nada por isso. Não precisamos destruir nada para que isso aconteça. Ele está ali, no universo, perfeitamente alocado no tempo-espaço com toda sua magnitude. É a nossa estrela. Seus raios, uma radiação eletromagnética, chegam até nós atravessando o espaço em uma velocidade de aproximadamente 300.000 Km/s. Tudo isso para que tenhamos, aqui na Terra, calor, energia, vida. E por que não, eletricidade?
A pergunta pode ter soada estranha no século XIX, quando o físico francês Alexandre Edmond Becquerel observou pela primeira vez o efeito fotovoltaico, ou seja, o efeito que transforma a energia solar em energia elétrica. Aqui começa a história da energia solar fotovoltaica, a energia do sol que é transformada em energia elétrica e que vamos explicar como tudo aconteceu.
O início da energia fotovoltaica
Alexandre Edmond foi quem descobriu a energia solar no ano de 1839, quando realizava algumas experiências com eletrodos e percebeu que com a luz do sol era possível obter energia elétrica. Seu experimento continha placas metálicas, de platina e prata, as quais quando mergulhadas em um eletrólito e expostas à luz produziam uma pequena diferença de potencial. A este fenômeno foi dado o nome de efeito fotovoltaico.
Após 44 anos, em 1884, apareceu a primeira célula fotovoltaica usando selênio, que tinha uma eficiência de apenas 1%. Mas foi somente com a explicação de Albert Einstein sobre o efeito fotoelétrico no ano de 1905, a mecânica quântica com a teoria das bandas de energia, física dos semicondutores com os processos de purificação e dopagem aplicadas aos transmissores, que o processo de produção de energia solar fotovoltaica começou a evoluir. Com a descoberta, Einstein foi premiado com o Nobel de física, no ano de 1923.
Mais de um século após sua descoberta, em 1954, foi anunciada a primeira célula fotovoltaica usando silício (com eficiência de 6%), desenvolvida pelos pesquisadores Calvin Fuller (químico), Gerald Pearson (físico) e Daryl Chapin (engenheiro), todos do laboratório da Bell em Murray Hill, Estados Unidos.
Desta forma, a energia solar fotovoltaica não era mais uma tecnologia futurística quase impossível de se alcançar. Era uma realidade que começou a se desenvolver em grande escala e hoje é considerada a energia necessária para o presente.
A energia solar fotovoltaica nos dias atuais
De uma técnica considera futurística, para uma necessidade fundamental para a sobrevivência sustentável do planeta. Esta foi a evolução da energia solar fotovoltaica. Estamos no tal futuro, e não é mais possível imaginar o planeta sem uma tecnologia que permita gerar uma energia elétrica limpa e sustentável.
Caminhamos para vivenciar o boom da energia solar fotovoltaica. Diversos projetos já estão em desenvolvimento no mundo todo, conquistando a aderência de várias pessoas, seja para uso em residências ou empresas. Muito vem sendo discutido sobre as necessidades para a energia solar fotovoltaica ganhar mais espaço, mas as vantagens econômicas e os benefícios que proporciona ao meio ambiente são premissas que não deixam mais essa tecnologia ser colocada de lado.
Instalação de um sistema de energia solar fotovoltaico da EBES
Como reporta o Greenpeace, “as energias renováveis são consideradas a principal solução para a mitigação de gases de efeito estufa no mundo e, em muitos casos, capazes de minimizar impactos socioambientais decorrentes da implantação de usinas e sistemas convencionais – como no caso de grandes empreendimentos hidrelétricos e termelétricos”.
A Agência Internacional de Energia também já disse que “o desenvolvimento de tecnologias de fontes de energia solar acessíveis, inesgotáveis e limpas terá enormes benefícios a longo prazo. Ele vai aumentar a segurança energética dos países através da dependência de um recurso endógeno, inesgotável e, principalmente, independente de importação, o que aumentará a sustentabilidade, reduzirá a poluição, reduzirá os custos de mitigação das mudanças climáticas e manterá os preços dos combustíveis fósseis mais baixos. Estas vantagens são globais. Sendo assim, entre os custos adicionais dos incentivos para a implantação precoce dessa tecnologia devem ser considerados investimentos em aprendizagem; que deve ser gasto com sabedoria e precisam ser amplamente compartilhados”.
Que o futuro se torne presente o quanto antes!
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