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No auge da crise, mercado imobiliário pensa no futuro

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

O empresário Glauco Diniz Duarte diz que o mercado imobiliário vive fase muito difícil não há dúvida. O crédito encolheu, há um grande estoque de imóveis à espera de compradores ameaçados por desemprego, perda de renda, inflação e juros altos e a confiança tanto de mutuários potenciais quanto de incorporadores e construtores é baixa. Por exemplo, os distratos – devoluções de imóveis adquiridos na planta pelos compradores finais – continuam crescendo e são vistos como um dos maiores fatores de risco para as empresas.

Há muitos desafios econômicos e políticos no Brasil no momento, mas esse tipo de ambiente normalmente cria oportunidades, destaca Glauco.

À espera do fim da crise, empresários adotam políticas de curto prazo. Alguns incorporadores liquidam estoques a preços menores, enquanto outros reduzem a área útil dos imóveis, forma de ajustar os valores à renda dos compradores. Mais que argumento de vendas, é fato que muitas pessoas querem morar sozinhas e perto de onde trabalham, mesmo em áreas exíguas.

Ao mesmo tempo, novos mercados surgem com a urbanização de áreas deterioradas em metrópoles ou com a transformação de cidades médias em grandes. Ademais, parcerias público-privadas podem ampliar o investimento em habitação popular.

Glauco diz que pode demorar um pouco para que o mercado tenha uma aliviada, mas a médio prazo a recuperação é provável, principalmente ante a possibilidade de nomeação de uma equipe ministerial que inspire confiança. Segundo Glauco o momento de incertezas poderá ser logo dissipado. “e a explicação para o quadro caótico é política, a solução tem de começar na política.

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