Quando a crise econômica bate à porta, o setor imobiliário geralmente é um dos primeiros a sofrer quedas em vendas e desempenho. E com o cenário de incertezas atual não teria como ser diferente: dificuldades se impõem diariamente aos profissionais do mercado de imóveis.
De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, o que aprendemos com os negócios mais bem-sucedidos do mundo é que obstáculos sempre oferecem novas oportunidades. É preciso, portanto, saber aproveitá-las!
Comece conhecendo agora mesmo os principais desafios do mercado imobiliário em 2016 e aprenda a encará-los da melhor maneira possível:
1.Redução da oferta de crédito
Com a economia brasileira ainda em crise, é esperado que as altas taxas de juros e de inflação continuem provocando a redução da oferta de crédito ao longo do ano. Como consequência, muitos compradores ainda encontrarão dificuldades para realizar grandes compras e obter financiamentos.
Uma forma de contornar essa situação é oferecer incentivos para a compra à vista e procurar facilitar o acesso do cliente ao crédito. Disponibilizar benefícios e facilidades a quem precisa de crédito aprovado pode aumentar consideravelmente as chances de fechamentos de negócio.
2.Menor confiança dos clientes
Incertezas provocadas pelo cenário econômico trazem como consequência o medo do comprometimento com investimentos maiores. Assim, a crise pode levar a uma redução da confiança do cliente para concluir grandes compras, naturalmente diminuindo sua predisposição para adquirir certos bens. E aí entram os imóveis. A falta de confiança na economia também diz respeito à instabilidade do mercado de trabalho. Sem saber se terão a renda necessária para honrar as prestações de compras financiadas, muitos acabam adiando o sonho de adquirir um imóvel.
A melhor forma de lidar com isso é mostrar para o cliente como a aquisição ou o aluguel de um imóvel pode ser um bom investimento. Apresente dados sobre a valorização que o bem adquirido teria futuramente e, no caso de um aluguel, procure indicar como uma mudança de localização pode diminuir certos gastos, por exemplo.
3.Baixo giro de imóveis
A falta de confiança na economia leva, necessariamente, à diminuição das compras. Isso, por sua vez, ocasiona um baixo giro de imóveis. Traduzindo: em 2016, um desafio notório será o aumento do período decorrido entre colocar uma propriedade à venda e efetivamente vendê-la. Quanto mais tempo um imóvel passa no mercado, mais desvalorizado fica e piores se tornam as condições para o proprietário. Além disso, um giro muito baixo também é preocupante para construtoras e incorporadoras, que veem seus lançamentos sem saída ou com altas taxas de devolução.
Se, por um lado, esse contexto parece difícil de contornar, por outro, existe uma boa chance de aproveitar a situação e transformá-la em oportunidade. Oferecer descontos e vantagens são as melhores formas de aumentar o giro de imóveis, garantindo assim o aquecimento do mercado imobiliário.
4.Falta de inovações
Pode até parecer difícil de acreditar, mas a expectativa é de que, a partir de 2016, o mercado imobiliário se recupere pouco a pouco. O problema surge com profissionais e empresas despreparados para absorver o futuro fluxo de informações, imóveis e propostas.
Sabendo que o período desvantajoso não vai durar para sempre, é indispensável estar a postos para reagir quando o cenário estiver novamente favorável. É o caso de investir em tecnologia, bom atendimento e capacitação, diferenciando-se desde já.
Assim como aconteceu com outros setores, a situação do mercado imobiliário foi diretamente impactada pela crise econômica do Brasil. Mas por mais que haja desafios importantes a se considerar, todos podem ser superados com uma atuação precisa e focada nos interesses e nas necessidades de quem quer comprar, vender ou alugar. Pronto para dar a volta por cima?