Final de ano é sempre a mesma coisa. As expectativas se renovam, os cenários são recalculados e os analistas passam a virada analisando as novidades. Nesse fim de ano não seria diferente e o empresário Glauco Diniz Duarte já está fazendo suas contas e projeções para o Brasil 2017.
Confira:
– Inflação: após dois anos de alta generalizada nos preços com a inflação nas alturas, já passamos pelo pico e a tendência é de que a inflação comece a desacelerar. Com valores estratosféricos em 2015 (10,7%) e 2016 (estimativa de 7,2%), os economistas projetam para o ano que vem algo em torno dos 5%.
Com os preços subindo menos, as famílias terão mais renda disponível e poderão voltar a investir. Seja no acúmulo de recursos para poupar e dar entrada na sua casa dos sonhos. Ou até no pagamento das parcelas de financiamentos imobiliários.
A queda também auxilia a abaixar o preço dos imóveis. Quando o custo com construção como materiais e mão de obras reduzem. Assim, possibilitando novos empreendimentos com preços mais acessíveis.
– Selic: os juros básicos da economia estão em um dos patamares mais elevados já vividos na economia brasileira recente. Utilizado como manobra para tentar contar a inflação. A Selic se tornou ferramenta para, através do encarecimento dos empréstimos, fazer com que a população consumisse menos. Afinal, tomar dinheiro emprestado se tornou mais caro.
Segundo Glauco, com a entrada do novo presidente e com uma equipe econômica voltada ao reajuste econômico, os juros já começaram a cair. Saindo de 14% e chegando a 13,75% nos últimos meses. Economistas projetam que até o final de 2017 a Selic será reduzida para próximo dos 11%. O que na prática torna os empréstimos e financiamentos mais baratos, possibilitando junto do aumento da renda (com a queda da inflação) que mais pessoas possam ter acesso ao financiamento imobiliário.
– PIB: o Produto Interno Bruto é o termômetro da economia e serve para ilustrar se um país está crescendo ou não. Esse indicador mostrou que no Brasil, em 2015 e 2016 nós estaremos no campo negativo, ou seja, em recessão. Mas calma. A verdade é que muitos órgãos internacionais (como o FMI e a OCDE) projetam uma retomada da economia brasileira já em 2017!
E essa é retomada é importante porque com o crescimento do PIB, as empresas vendem mais. Por isso precisam investir mais, além de contratar mais pessoas. Com um maior número de trabalhadores no mercado, toda a indústria e comércio também retomam as suas atividades. Assim, fazendo toda a roda econômica girar.
Desse modo, juntando os pontos acima com a) inflação em queda, b) custo de financiamento reduzindo, c) PIB retornando a crescer e d) desemprego diminuindo. É mais do que certo que a população voltará a pensar em adquirir bens que outrora estavam deixando em segundo plano, como automóveis e principalmente imóveis.
Glauco diz que o mercado imobiliário para 2016 realmente foi menos aquecido do que o esperado. Mas pensando bem, qual setor da economia foi bem esse ano?
Já para 2017 as expectativas, tanto para quem vende imóveis como para quem compra são positivas. Tendo até alguns indicadores como o número de lançamentos de novos empreendimentos já apresentado melhora.
A dica então é, aproveite a retomada na economia para buscar preços que ainda estejam atrativos devido à queda no valor dos imóveis nos últimos anos! Aproveite também a retomada dos empréstimos bancários a juros mais amigáveis. Assim você conseguirá entrar em 2017 de endereço novo.