O empresário Glauco Diniz Duarte diz que mesmo com a crise que afetou a todos, inclusive o mercado imobiliário, 2016 foi um ano propício para quem quis investir em imóveis para morar.
A queda nos preços ajudou aqueles que buscavam deixar o aluguel para comprar seu próprio apartamento.
Com o preço dos imóveis caindo e a estabilização da economia, é possível esperar um 2017 melhor para o mercado imobiliário.
Você pode se perguntar “é melhor comprar imóvel agora ou esperar?” Alguns fatores podem fazer você tomar essa decisão nos próximos meses:
Queda da Inflação
Previsões de desaceleração da inflação feitas pelo mercado e pelo presidente do Banco Central.
Em 2015, destaca Glauco, a inflação era de 10,7%, este ano deve ficar em 7,3%. Para o ano que vem, o mercado espera algo em torno de 5%.
Juros Mais Baixos
Esperam-se quedas progressivas na taxa de juros, que seguram o crédito e, consequentemente, o consumo das famílias quando estão altas.
O mercado estima uma taxa de juros em 11% ao ano contra os 14% atuais.
PIB
O crescimento do Produto Interno Bruto é um indicativo preciso do reaquecimento da economia.
Depois de queda de 3,8% em 2015 e uma retração menor para este ano, a expectativa é de volta ao azul, com alta de 1,3% no ano que vem.
Economia Aquecida
Com indicadores mais favoráveis, se verá um mercado menos temeroso e retraído, com alta nos investimentos internos e isso se refletirá no consumo das famílias, como veremos no próximo item.
Aumento da Empregabilidade
Com empresas voltando a investir, o número de postos de trabalho deve aumentar e o desemprego cair, o que segundo economistas, deve acontecer a partir do 2º semestre de 2017.
Preço dos Imóveis Tendência
O que se espera é mais um ano com aumentos nos preços dos imóveis abaixo da inflação, segundo a agência de classificação de risco Fitch.
Para Glauco significa que é o momento para comprar, principalmente se você pensa em investir, já que, com o reaquecimento do mercado, os preços devem voltar a subir.
Mesmo dentro de um cenário ainda recessivo, mas com a economia mais aquecida, com baixos índices de inadimplência, e créditos imobiliários mais baratos, é possível prever a volta do crescimento do mercado de imóveis.