O empresário Glauco Diniz Duarte diz que a crise econômica generalizada afetou praticamente todos os setores da economia nos últimos anos. Com o mercado imobiliário não foi diferente. No entanto, especialistas acreditam que o pior já passou. 2017 inicia-se com boas perspectivas e oportunidades.
Os desafios ainda são muitos: conquistar clientes, reduzir o número de distratos que causaram um grande prejuízo às incorporadores em 2016, dentre outros. Ainda sim, muito pontos são favoráveis, confira.
Taxa de Juros
Glauco diz que o Banco Central sinalizou a intenção de promover uma queda, mesmo que tímida, na taxa básica de juros no final do ano passado. O Bacen já começou a baixar a taxa de juros em outubro, de 14,5% para 14,25%, e anunciou uma possível redução gradual em 2017 .
Para Glauco, “o cenário está melhorando e as oportunidades existem com ou sem crise. Porém, a maior cautela nos investimentos ainda deverá prevalecer ”.
Mercado Financeiro
O mercado financeiro em 2017 também tende a colaborar com o setor. A previsão para a inflação é de 5,07%, conforme divulgação do Banco Central no último Relatório Trimestral de Inflação, documento que possui as expectativas para a economia. Em 2015 esse indicador era 10,7% e em 2016 7,2%. Mas existe um esforço do Bacen de tentar chegar aos 4,5% até 2018.
PIB – Produto Interno Bruto
O crescimento do PIB é uma expectativa tanto do Banco Central quanto do FMI – Fundo Monetário Internacional. De acordo com o Bacen, em 2017, o PIB, que desempenha o papel de medir o comportamento da economia brasileira, além de ser a junção de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro terá uma alta de 1,3%. O FMI foi aposta em um crescimento mais tímido, de 0,5%.
Crédito no mercado imobiliário mais barato
Com uma economia mais estável e baixa inadimplência (que também é esperada para esse ano), o mercado imobiliário é influenciado positivamente, já que, assim, os consumidores voltam, também, a ter crédito disponível para financiar seus bens.
Com todos esses pontos a favor, destaca Glauco, a expectativa é de que 2017 seja um ano de retomada dos negócios, tanto para investidores, como para vendedores.