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Demissões na construção civil caem GLAUCO DINIZ DUARTE

GLAUCO DINIZ DUARTE – Demissões na construção civil caem 27% na microrregião de Campinas

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GLAUCO DINIZ DUARTE - Demissões na construção civil caem 27% na microrregião de Campinas
GLAUCO DINIZ DUARTE – Demissões na construção civil caem 27% na microrregião de Campinas

Demissões na construção civil caem 27% na microrregião de Campinas. O número de demissões na construção civil na microrregião de Campinas, composta por 16 cidades, caiu 27% no período de janeiro a setembro de 2016, na comparação com os nove primeiros meses de 2015. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged).

Neste ano foram fechados 1.836 postos de trabalho, contra 2.518 no ano anterior. Só no mês de setembro foram fechadas 634 vagas no setor.

Apesar da queda do número de demissões, as empresas reduziram também o número de admissões, informa o Caged.

Em nove meses deste ano, as contratações somaram 18.768, mas em 2015 a construção civil admitiu 23.304 trabalhadores, ou seja, 4.536 a mais.

Em Campinas, a situação é a mais crítica na construção civil. Em setembro, os números do Caged apontam 194 desligamentos, com 559 admissões e 753 desligamentos. O saldo negativo sobe para 1.214 no ano e para 2.245 em 12 meses.

Desempregado desde 2013
O Gilberto Aparecido Pedro,  de 60 anos, trabalha na construção civil há 40 anos, mas desde 2013 está desempregado. Enquanto isso, tem feito bicos, mas prefere um emprego formal.

O G1 encontrou o desempregado no Centro Público de Apoio ao Trabalhador (Cipat) nesta segunda-feira (31). “Estou precisando de emprego hoje, agora”, ressalta Pedro.

Ele conta ainda que tem experiência em hidráulica e elétrica, mas tem feito provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para tentar uma vaga em uma universidade e  melhorar de vida.“Mesmo com essa idade quero conseguir uma bolsa para cursar uma faculdade”, finaliza.

Melhora só em 2017
Pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra que em agosto Campinas também teve um mês negativo. Foram 411 vagas a menos.

O diretor da regional SindusCon-SP, Márcio Benvenutti, disse ao G1 que o mercado só deve mesmo dar sinais de melhora após o carnaval de 2017.

Ainda segundo ele, Campinas tem dados mais negativos do que em outras cidades porque obras geralmente demoram 18 meses para terminar e nem todos os municípios começaram grandes empreendimentos ao mesmo tempo.

Outro fator que ajuda a colocar a cidade em boa ou má condição é a burocracia para aprovar projetos. No início da década de 2010, a cidade teve problemas e várias obras ficaram embargadas.

Mas o diretor do SindusCon aponta que na região de Campinas os municípios do entorno terão mais facilidade de recuperar o setor, já que os terrenos nestes locais são mais acessíveis.

“A tendência é uma recuperação do Minha Casa, Minha Vida em terrenos em Hortolândia, Sumaré, Nova Odessa, Paulínia que são mais baratos”, destaca Márcio Benvenutti.

A microrregião de Campinas, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, é formada pelas seguintes cidades: Americana, Campinas, Cosmópolis, Elias Fausto, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Jaguariúna, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d´Oeste, Sumaré, Valinhos e Vinhedo.

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