GLAUCO DINIZ DUARTE Startup que facilita aluguel de imóveis sem exigir fiador ou seguro-fiança chega a Curitiba
Uma startup que facilita a locação de imóveis residenciais sem exigir fiador ou seguro-fiança começa a funcionar em Curitiba nesta segunda-feira (4). Os inquilinos conseguem fazer quase todo o processo de locação por um aplicativo de celular.
Por outro lado, os proprietários dos imóveis têm a garantia de recebimento, explica o co-fundador e CEO do QuintoAndar, Gabriel Braga. “A gente simplifica o processo de aluguel de ponta a ponta”, diz.
Segundo ele, com um modelo mais inteligente de análise de crédito, o risco de inadimplência é calculado. “Como assumimos o compromisso, temos o incentivo e as ferramentas pra resolver a situação mais rápido possível”, afirma.
O serviço, criado em 2013, funciona em outras cidades, como São Paulo, Porto Alegre, Brasília e Rio de Janeiro. A ideia surgiu quando o CEO e André Penha, co-fundador e CTO, estudavam na Universidade Stanford, na Califórnia (EUA).
Como funciona
Para o proprietário:
Não precisa pagar para anunciar. A startup fica com o valor integral do primeiro aluguel e cobra taxa mensal de 5,5% a 8% do aluguel;
Startup banca fotos profissionais do imóvel, o corretor e a vistoria;
Seguro de até R$ 50 mil para cobrir danos graves ao imóvel;
Imóvel leva, em média, 20 dias para ser alugado desde publicação do anúncio;
QuintoAndar garante o pagamento do aluguel em caso de inadimplência.
Para o inquilino:
Não precisa de fiador, seguro-fiança ou depósito caução para alugar, mas passa por análise de crédito;
Agenda sozinho uma visita ao imóvel com acompanhamento do corretor;
Faz proposta direta para o proprietário pelo aplicativo;
Contrato é eletrônico e padronizado em 30 meses (podendo sair sem multa a partir do 12º mês com aviso prévio);
Assistência ao inquilino por WhatsApp, e-mail ou telefone durante todo o período de locação.
Braga conta ainda que há benefícios para o corretor que trabalha com a plataforma, além de ganhar percentual do primeiro aluguel, como o fato de o interessado pelo imóvel chegar mais bem informado na visita.
“É possível atender mais clientes do que no modelo tradicional e em um contexto melhor. Reduz a burocracia e acaba tendo uma taxa de conversão mais alta”, afirma o CEO.