Glauco Diniz Duarte Tbic – como funciona energia solar residencial
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, a energia solar residencial era um plano distante e remoto alguns anos atrás. Mas, hoje, já pode se tornar realidade para diversas famílias. Isso graças à regulamentação da autoprodução de energia solar residencial e à ligação com a rede de energia elétrica.
Então, se você quer adquirir um sistema ou kit de energia solar, este artigo é para você. Vamos esclarecer as dúvidas sobre como esse tipo de geração de energia funciona e como produzi-la de maneira segura. Confira!
Como funciona a energia solar residencial
Existem dois tipos de sistema de energia solar fotovoltaico:
On-grid: conectado à rede elétrica;
Off-grid: funciona de maneira independente, sem se conectar com a rede elétrica. Portanto, fornece energia única e exclusivamente vinda dos raios solares.
No entanto, o sistema mais acessível e utilizado no país é o on-grid. Neste texto, vamos focar nele.
Sistema de energia solar on-grid
Consiste na instalação de kits de geração de energia nos telhados das residências, em bases terrestres ou até mesmo de forma aquática. O que engloba uma série de equipamentos. Os sistemas são capazes de captar a energia solar e, por meio de um aparelho chamado inversor, transformá-la em energia elétrica.
Os equipamentos e a quantidade de placas solares a serem instalados vão depender da necessidade de consumo de energia dos moradores. Por isso, a avaliação e o planejamento de um profissional qualificado é indispensável para o máximo aproveitamento do sistema fotovoltaico.
Como o sistema on-grid é conectado à rede elétrica, a energia gerada pelo sistema fotovoltaico e não utilizada pelo consumidor no mesmo momento não pode ser estocada.
Então, essa energia é injetada na rede elétrica. O que gera créditos ao consumidor, abatendo os valores de consumo da rede de distribuição.
Entenda a regulamentação da energia solar residencial
Em 17 de abril de 2012, foi estabelecida a Resolução Normativa nº 482 (aprimorada em 2017). Essa regulamentação determina todas as condições para o acesso de microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de energia elétrica.
Para que a autoprodução seja feita pelos consumidores de forma segura e cumprindo os aspectos legais, algumas regras foram estabelecidas pela Resolução Normativa 482.
Para começar, para ter direito à adesão ao sistema de compensação, é preciso ser um consumidor cativo. Isto é, comprar a energia elétrica diretamente da rede distribuidora. Este, na verdade, é o caso da maioria das residências no Brasil.
O segundo aspecto é que a potência máxima permitida por residência é de 5.000 kWp. O que equivale a aproximadamente 35.000 m² de painéis solares.
Por fim, é importante conhecer o prazo para usar os créditos gerados pela injeção de energia solar na rede elétrica. Esses créditos funcionam como um empréstimo à rede distribuidora e podem ser utilizados em até 60 meses. Ou ainda, podem ser transferidos a outros locais, desde que tenham o mesmo titular, e seguindo uma ordem de prioridade.
Veja os benefícios dos sistemas de energia solar fotovoltaicos
Você ainda está em dúvida sobre a instalação do sistema de energia solar residencial? Para ajudá-lo na decisão, veja vantagens de implementar o sistema.
Redução do valor da conta de energia em até 95%;
Diminuição dos danos ao meio ambiente;
Sistema com longa vida útil, podendo durar até 25 anos;