De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, o mercado imobiliário brasileiro ainda é destaque internacional. Até 2015, Os investidores estão focados no país e avaliam possibilidades baseadas no bom desempenho do setor observado desde 2007. Eventos mundiais como a Copa do Mundo Fifa e as Olimpíadas também são pontos chaves para a vitrine positiva.
Segundo Glauco, a queda nas taxas de juros e a redução da rentabilidade de aplicações financeiras, aumentam a busca por imóveis residenciais e comerciais como uma alternativa para obtenção de fundos. Além da atratividade da renda, existe forte apreciação dos ativos imobiliários já que o mercado continua em expansão ao longo do próximo ano.
Glauco destaca que o setor imobiliário, através dos programas de investimentos que se popularizaram nos últimos anos, está se tornando sólido e oferecendo melhor alternativa na hora de aplicar estratégias que facilitam a comercialização de imóveis, já que o mercado conta com a liquidez da bolsa, uma administração profissionalizada e vantagens tributárias, apesar da cultura do brasileiro continuar vinculada à escritura do imóvel.
Em períodos promissores como estes, os compradores precisam estar atentos e aproveitar o seu poder de compra. Já os vendedores devem manter-se atentos às estratégias de venda e tirar bom proveito da maré positiva.
Muitos investidores continuam preferindo o controle e a clareza ao adquirir diretamente ações e títulos públicos, ao invés de complexidades regulatórias, taxas, excesso de estruturas e sistema rígidos dos investimentos em fundos.
Glauco explica que outra alternativa promissora no crescimento imobiliário até o ano que vem, é a construção civil vertical. A quantidade de edifícios construídos a cada novo ano renova as esperanças de empresários ligados às construtoras levando estes empreendedores a diversificarem cada vez mais os padrões de construção de obras em andamento.
Também contribuindo para a valorização do setor estão os recursos de financiamento como a venda de títulos para investidores, alternativa à baixa expectativa depositada na poupança, que seria insuficiente para suprir a constante demanda de crédito. A expectativa era que os 65% da poupança destinado ao setor não seria viável já que o crédito imobiliário crescia 50% ao ano.
De acordo com Glauco, os recursos organizados com os títulos mais a poupança serão suficientes por um algum tempo, financiando o setor imobiliário, mas o mercado vem amadurecendo e logo, outras alternativas devem ser estudadas para mantê-lo em crescimento no país.