Glauco Diniz Duarte Tbic – quem inventou o painel solar
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, O termo “foto-voltaica” já é utilizado na língua inglesa desde 1849 e a palavra é derivada do grego (Phos), que quer dizer “luz”, e “volt”, a unidade de força eletromotriz, que também está relacionada ao sobrenome do físico italiano Alessandro Volta, que foi quem inventou a pilha. A energia solar fotovoltaica é um tipo de energia renovável que gera energia elétrica a partir da luz solar, ou seja, quanto maior for a radiação solar sobre aquele empreendimento que possui o sistema de captação de luz solar inserido nele, mais eletricidade será produzida pela própria edificação.
De acordo com João Monteiro, diretor técnico da Solar Power Energia Limpa, o primeiro passo para elaborar um projeto é entender a necessidade dele e qual é o consumo que existe para fazer um dimensionamento, porque não dá para fazer um projeto sem saber o quanto aquele empreendimento precisará para ser abastecido de energia. Ou seja, logo, o que muda de um projeto para o outro é a quantidade de potência e a quantidade de placas que serão necessárias para viabilizar a alternativa.
Desafios para implementar a energia renovável
A energia solar não se baseia apenas na fotovoltaica, existe a energia solar térmica, a energia eólica – que também é uma fonte de energia renovável – e toda energia que não exige uso de combustíveis fósseis e que venha de uma fonte natural e renovável é bem-vinda. “A energia solar fotovoltaica, através das suas células fotovoltaicas, faz a captação de energia em corrente contínua. O painel fotovoltaico tem a célula fotovoltaica e isso faz com que haja uma reação e os movimentos dos nêutrons fazem a corrente contínua”, explica Monteiro.
A maior dificuldade deste sistema, no início, era que as pessoas não acreditavam na sua eficiência. Mas hoje em dia, de acordo com Monteiro, já existe maior credibilidade a também a consciência da necessidade.
Energia solar: vantagem e desvantagem
Vantagem: “uma das coisas é que a energia solar é uma fonte inesgotável de energia e por meio dela também não se agride o ambiente, pois não polui e não apresenta outros custos, apenas o custo inicial da instalação, que se paga”, ressalta Monteiro. Ainda de acordo com ele, a manutenção também é um ponto positivo, pois é apenas preventiva e feita por meio da verificação de placas etc.
Desvantagem: a principal desvantagem é o custo inicial, de instalação, que tende a ser alto.
Acesso de minigeração e microgeração distribuída
Em 2012, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) criou a resolução 482, que foi considerada um marco regulatório, permitindo aos usuários, tais como consumidores finais, executar a troca de energia gerada em conjunto com a rede elétrica. Com isso, de acordo com as regras da resolução, o sistema compensaria o consumidor pela energia elétrica incutida em sua própria rede.
Desde que homologada, a resolução permite o acesso de minigeração e microgeração distribuída para os sistemas de distribuição de energia elétrica nacionais (redes elétricas das concessionárias), por meio de determinações especificadas em normas estipuladas nela. Todo consumidor que esteja ativamente cadastrado no Ministério da Fazenda, por meio do seu CNPJ ou CPF, pode garantir a concessão para conectar um sistema gerador de energia elétrica próprio, oriundo de fontes renováveis (solar, eólica, hidráulica, biomassa ou com cogeração qualificada), em paralelo às redes de distribuição das concessionárias.