Glauco Diniz Duarte Tbic – O que causa entrada de ar no motor diesel
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, explosão de ar e combustível dentro dos cilindros é a força que faz o carro andar.
Nos tempos de atitudes raiz e gourmet, como muitos brincam, vamos então atacar a origem de funcionamento do automóvel, para que você entenda de uma vez, como funciona seu automóvel.
Imagine que seu veículo está parado e você vira a chave no contato, ou então toca no botão start-stop engine.
Quando isso acontece, a bateria manda eletricidade para o motor de arranque (motor de partida), um motor elétrico que é ligado para fazer os pistões do cilindro se movimentarem pela primeira vez. A partir daí, o motor tá ligado.
Para que o motor siga em movimento, os pistões precisam de combustível, que é injetado nos cilindros pelos bicos de injeção.
Um outro equipamento, a central da injeção eletrônica, é o “cérebro” que controla a quantidade de ar e combustível jogada no motor.
O processo de combustão precisa obrigatoriamente de ar. Ele entra no carro pelo filtro de ar, que barra as impurezas, e segue para o cilindro, possibilitando a explosão.
A relação ar/combustível tem de ser exata: com ar demais, o motor perde desempenho. Com ar de menos, o consumo do carro aumenta e você vai gastar mais que o necessário.
Em cada cilindro, a explosão do combustível rola assim: primeiro, ocorre a entrada da mistura ar/combustível, quando a válvula de admissão está aberta.
Depois, o pistão se movimenta para cima, comprimindo a mistura ar/combustível. Nessa hora, a vela recebe eletricidade da bateria e gera uma faísca, causando a explosão da mistura ar/combustível.
Estamos abordando o funcionamento de um motor do ciclo Otto que funciona com gasolina, etanol ou mesmo os dois combustíveis.
A explosão gera um gás quente que se expande, empurrando o pistão para baixo. Esse “empurrão” faz o pistão movimentar o “virabrequim”, um eixo que recebe a energia de todos os pistões e a transforma em rotação.
No fim, a válvula de exaustão do cilindro se abre e os gases da combustão são liberados para o escapamento.
O movimento do virabrequim influencia outras peças.
Primeiro, por meio da correia dentada, as rotações são transmitidas para uma polia que controla as válvulas.
Se a correia se romper, as válvulas param de funcionar. O entra-e-sai de combustível e ar não acontece e o carro para.
Depois, a rotação do virabrequim é transmitida para o câmbio, um conjunto de engrenagens que transmite a energia da explosão dos pistões para as rodas, fazendo o carro andar. A cada minuto, todo esse processo se repete até 6 mil vezes no motor do carro.