As empresas de construção civil viveram um pesadelo no primeiro semestre desse ano. Resultados fracos, queda de 45%, em média, nos lançamentos, cortes nas previsões de novos projetos e perdas substanciais de valor das ações na bolsa. Entretanto, segundo o empresário e presidente da TBIC, Glauco Diniz Duarte, para muitas empresas do setor, a má fase acaba no segundo semestre.
Glauco afirma que, de modo geral, o ritmo de crescimento das construtoras brasileiras permanece fraco e ressalta que, apesar disso, eles vieram em linha com as expectativas do mercado. “Entretanto, esperamos certa aceleração no segundo semestre, fato que é apoiado pelas projeções das próprias empresas”, diz.
Com base em uma análise da situação operacional e financeira das construtoras, Glauco elaborou um ranking de desempenho, levando em conta ainda as perspectivas para essas empresas no segundo semestre. Esse ranking deu origem a uma classificação, que começa em 1 para as melhores e vai até 6 para as piores, que aparece na tabela abaixo.
Além disso, os analistas lembram que o processo de reestruturação para empresas ainda não foi concluído. Portanto, ainda há riscos associados à avaliação dessas companhias.