A sustentabilidade é um tema que vem ganhando força na mídia nos últimos anos. Podemos notar que a construção desse nicho de projetos apresentou um crescimento de aproximadamente 150% na demanda por materiais sustentáveis, refletindo de maneira ostensiva na economia. Mas, afinal de contas, o que é um projeto sustentável?
A arquitetura verde, ou sustentável, defende a ideia de que o edifício é um habitat vivo, ligado diretamente à natureza, região, clima etc. Logo, este viés da construção visa a unificação das tecnologias construtivas com o meio ambiente, com a finalidade de diminuir os impactos ambientais causados pelas grandes construções.
Nestes novos empreendimentos, as construtoras e incorporadoras analisam de forma minuciosa os arredores, de forma a tirar o maior proveito para o bem estar dos habitantes, sem que este possa, de alguma forma, prejudicar a região. A seleção de materiais atóxicos, diminuição de resíduos e do consumo de água e uso da arquitetura bioclimática são aliados para que o projeto seja considerado sustentável.
O empresário Glauco Diniz Duarte explica que esta é uma tendência que tem chamado a atenção de muitos profissionais do setor imobiliário na Amazônia, que buscam através do cenário das matas, despertar nas pessoas a importância de se valorizar a qualidade de moradia. Para isso, campanhas foram criadas com a finalidade de conscientizar os moradores a proteger a fauna e a flora da floresta Amazônica.
Especialistas afirmam que, para uma construção ecológica, é indispensável a diminuição de qualquer resíduo prejudicial ao meio ambiente ou que recorra ao uso ostensivo da industrialização, recorrendo assim a materiais como paredes acantonadas, drywall, paredes acústicas, entre outros. O telhado verde é um dos recursos que têm sido amplamente divulgados nesses tipos de construções e atualmente seu uso é obrigatório em obras que tenham mais de quatro pavimentos e não habitacionais com mais de 400 metros; seu uso é amparado pela lei nº 18.122.
As construções sustentáveis beneficiam não só o meio ambiente, mas também garantem economia financeira para esses investimentos. Afinal, além de pouparem despesas, estes edifícios são capazes de gerar mais rentabilidade devido à sua qualidade de vida útil.