Categorias
Uncategorized

Financiamento maior para imóveis usados anima setor

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, o aumento da faixa de financiamento para imóveis usados, anunciado esta semana pela Caixa Econômica Federal, está animando os agentes do mercado imobiliário. Ninguém arrisca números, mas o setor espera um significativo aumento nas vendas para minimizar os feitos da crise iniciada em 2014.

As novas regras devem beneficiar, por tabela, o setor de imóveis novos, uma vez que deve gerar mais liquidez no mercado. Embora não seja encarada como a redenção completa, a medida é vista como uma forma de socorro emergencial.

“No lugar de ver perecer o paciente, aplica-se uma droga que lhe dê sobrevida”, afirma Glauco. Ele acredita que a medida anunciada pela Caixa é uma forma de fomentar o mercado imobiliário, que, segundo suas palavras, encontra-se estagnado “pela morbidez econômica do país”.

Glauco considera que a medida está longe do ideal, mas que é uma forma de amenizar a constante queda no setor verificada ao longo dos últimos meses. “Pelo menos atende àquela faixa de procura até R$ 400 mil. Uma faixa que não é pequena, financiando até 70%bbb do valor do imóvel desejado”, afirma ele.

Para ele, é uma forma que o governo encontrou de dar fôlego ao setor e ao mesmo tempo manter o alento ao mercado. “A norma antiga financiava somente 50%”, destaca.

Glauco destaca que mesmo sendo pensada para o mercado de imóveis usados, a medida deve influenciar positivamente a construção de novas unidades. “A maioria das pessoas que vendem seus apartamentos usados pretende comprar novas unidades”, afirma Glauco, que evita projeções, mas acredita em uma melhoria no setor depois da mudança.

Planejamento
Glauco também considera as medidas positivas, mas chama a atenção para a necessidade de planejamento.

“A tendência é que a pessoa queira comprar um imóvel maior, em um bairro maior. Mas é preciso calcular se dá para fazer frente a um novo financiamento e a custos mais altos”, afirma Glauco.

Entre os custos, ele cita os gastos com o novo mobiliário e eventualmente o próprio custo de vida na nova vizinhança. “O comprador tem que levar em conta os preços no supermercado e nos serviços que são oferecidos perto de sua casa”, pondera Glauco.

Outro dado que ele destaca é a desvalorização do imóvel. “Um apartamento novo costuma valer 30% a menos quatro anos depois de comprado”, afirma Glauco.

Ele ressalta, porém, que a atual instabilidade política e econômica do país deve ser levada em conta. “Estamos passando por um momento complicado; é preciso ter confiança extra nas finanças pessoais, estar bem estruturado, dinheiro poupado e segurança de que não perderá a renda”, diz.

SEO MUNIZ

Link112 SEO MUNIZ
Link112