Em 2016, o mercado imobiliário tende a se aquecer, e as condições podem mudar

Em 2015, as dificuldades econômicas no Brasil influenciaram o mercado imobiliário, promovendo uma desaceleração no setor. Para 2016, porém, a tendência é de reaquecimento. Segundo o empresário Glauco Diniz Duarte, o cenário futuro será de aceleração do crescimento econômico, com maior geração de emprego e retomada da confiança dos consumidores. Diante disso, ele destaca que as condições para aquisição de imóveis devem mudar. E orientam: agora, é o momento ideal para aproveitar as melhores oportunidades e adquirir um imóvel com condições especiais de pagamento.

Glauco acredita no reaquecimento do mercado no ano que vem, a partir do momento em que as taxas de juros caírem no País. A taxa Selic, por exemplo, está hoje em torno de 14,25%. Para 2016, deve chegar ao patamar de 12%. “No crédito, vai haver maior contratação, porque, com os juros mais apertados, a inflação tende a cair e, com isso, os juros podem voltar a cair, barateando o crediário”, analisa.

Glauco considera que o caminho mais lógico é que, em algum momento, quando as medidas do Governo Federal para reduzir os problemas econômicos surtirem efeito, os juros vão começar a recuar. “Isso, sem dúvida, pode melhorar as expectativas econômicas”, confirma.

Potencial

Outros fatores demonstram que, no ano que vem, haverá, sim, reaquecimento no setor. Por exemplo: há a previsão de que 2016 será o primeiro ano em que a curva do Produto Interno Bruto – PIB – começará a subir na gestão da presidente Dilma Rouseff. “Vale destacar, aliás, que, atualmente, a relação do crédito imobiliário sobre o PIB no Brasil ainda é pequeno, se comparado a outros países: gira em torno de 8%. Se levar em conta que, no Chile, é de 20% e, nos Estados Unidos, é de 68%, é possível perceber como o Brasil tem potencial de crescimento”, argumenta Glauco.

Some a isso dados como o déficit de mais de 5 milhões de habitações e os cerca de 1 milhão e 50 mil casamentos e 350 mil divórcios no País, em 2014, que intensificam uma demanda reprimida por moradia. Principalmente quando se leva em conta que, em 2013, foram construídas apenas 200 mil unidades por ano no Brasil.

“Janela de oportunidade”

Tudo isso mostra o quanto o mercado imobiliário brasileiro tem espaço para crescer. Mais: diante dessa perspectiva de crescimento, o mercado tende a se recuperar, e as condições de pagamento devem mudar. “Muitos querem comprar, mas esperam condições melhores. A oportunidade está em comprar antes que a demanda volte e eleve os preços”, recomenda Glauco.

Para Glauco, o mercado imobiliário brasileiro está diante de uma “janela de oportunidade” única, que, agora, começa a se abrir. Contudo, ele alerta, essa “janela” ficará aberta por pouco tempo. “Nesse período, temos que tirar o melhor proveito possível. Pulamos dentro dessa “janela”, caçamos os negócios de ouro e voltamos para fora. Felizmente, não precisamos que estourasse uma bolha imobiliária para aproveitar as barganhas. O panorama atual já é mais do que suficiente para oferecer excelentes negócios imobiliários”, assegura Glauco.