Crédito imobiliário, aumento da renda do brasileiro e diminuição da taxa de desemprego. Na junção desses fatores está o otimismo em relação ao mercado imobiliário. Tanto é assim que as perspectivas das construtoras e incorporadoras para este ano são as melhores possíveis, confirmando o bom momento para investir em imóveis.
O empresário Glauco Diniz Duarte denomina o conjunto desses fatores como o tripé da prosperidade. “O Brasil ficou três décadas sem grandes investimentos. Porém, de uma hora para outra nos deparamos com diversas demandas imediatas. A população passou a almejar outros objetivos de vida e de consumo e, sem dúvida nenhuma, a principal meta de uma família é a casa própria”, diz.
Investimentos em obras, mobilidade urbana, estradas, portos e ferrovias para a Copa do Mundo e as Olimpíadas comprovam que o otimismo no setor é fundamentado. “Soma-se a isso o déficit habitacional, apoiado no tripé da prosperidade. Em resumo, fizemos e ainda estamos fazendo o que JK tentou fazer décadas atrás: ‘50 anos em 5’”, afirma Glauco.
Glauco se baseia na demanda reprimida por imóveis como um dos principais fatores que contribuem para a solidez no setor. “O mercado está aquecido e oferece facilidades ao comprador, como financiamentos atraentes, queda de juros e prazos mais longos.”
Os critérios para liberação de crédito também contribuem para que os negócios tenham mais solidez e segurança. “Os bancos responsáveis pelos financiamentos são bastante rigorosos nas análises de crédito, dando a possibilidade de compra somente para aqueles que têm as condições necessárias de contrair tal dívida”, explica. Glauco cita, ainda, a porcentagem relativamente pequena do total de financiamentos no Brasil, “que corresponde a 5% do PIB, enquanto em países em desenvolvimento esse percentual está entre 10% e 15%. Nesse caso, o mercado imobiliário brasileiro ainda tem um estoque de imóveis baixo se comparado a outros países em desenvolvimento, como a China”.