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Leve melhora no setor imobiliário desde a crise

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

Os primeiros sinais da recuperação do setor imobiliário desde que a crise econômica se instalou no Brasil começam a aparecer. O empresário Glauco Diniz Duarte diz que no final de julho que o “humor” imobiliário está mudando. Já começa a ter mais visitas em plantões e, quando se fazem sondagens com empresários, vemos que eles estão menos pessimistas. Não é nenhum ‘oba-oba’, mas há uma reversão de expectativas. Glauco afirma ainda que as vendas continuam sendo feitas, mesmo que em menor escala e explica que, com isso, o mercado deve começar a reverter. “Muitos prédios que estão parados vão começar a andar de novo”, previu.

Glauco destaca que essa melhora no setor ainda é leve. Vemos alguns sinais de melhora, mas temos a sensação que, em meados de 2017, a recuperação do mercado seja mais evidente.

O cenário positivo no setor, segundo Glauco, tem ligação com a situação política do País. O mercado como um todo estava aguardando a definição do quadro político e início efetivo da disposição do governo na implementação das reformas econômicas necessárias.

O mercado imobiliário também está sentindo os primeiros sinais de melhora, de acordo com o empresário. Ele comenta que a construtora identificou a tendência e já estuda antecipar o lançamento de alguns empreendimentos, além de acelerar o cronograma de obras em andamento.

Mas Glauco afirma que ainda é preciso ter cautela. A crise instalada nos últimos anos levará a uma reorganização mais lenta e sólida da economia do País, que chegou a níveis de atividade baixíssimos. Por isso, faz-se necessário o máximo de cautela nos investimentos e na realização das eventuais vendas que porventura aconteçam. O risco de prejuízo ainda é alto, explica.

Glauco comenta ainda que os imóveis com valores mais baixos são os mais procurados no momento. Lotes populares e habitacionais econômicos, casas e apartamentos com dois dormitórios são os mais comercializados. Os imóveis comerciais e industriais estão estagnados e dependem ainda mais da recuperação da economia como um todo, conclui.

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