De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, depois de um começo de ano difícil para o mercado, o mês de agosto marca uma mudança de panorama do setor. A retomada já está sendo sentida pelo consumidor, que volta a ser conquistado pelas ofertas de novos empreendimentos. Agosto marca justamente a primeira alta nesse mercado em 13 meses, com um aumento de 1,4% em relação a julho. Os dados são da Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias) e do Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), ambos de São Paulo.
O número representa 9.271 novas unidades vendidas. A associação é composta por 19 das principais incorporadoras de todo o Brasil, representando também um panorama mais otimista para todo o país. O aumento se mostra ainda maior no caso de imóveis usados, chegando a 26,68% no mesmo período, também em São Paulo. Os dados são do Conselho de Corretores do Estado e contrastam diretamente com a queda expressiva nos meses anteriores, especialmente em julho, que contou com uma redução de mais de 20% nas vendas.
Qual é a razão do aumento?
Segundo Glauco, as condições apresentadas em agosto ajudam a entender melhor o motivo desse aumento no volume de compras em imóveis. Um deles é justamente a abertura de crédito pela Caixa Econômica Federal. Foram R$ 34 bilhões em recursos adicionais para os financiamentos de imóveis. O anúncio foi feito justamente nesse período, englobando tanto investimentos que vêm das operações com cadernetas de poupança, quanto pelos recursos oriundos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) dos novos compradores.
A positividade já vem sendo sentida também nos lançamentos. Ainda segundo a Abrainc, foram lançadas mais de 4.500 unidades em agosto de 2016. O valor supera, ainda, o mesmo período do ano passado, mostrando sinais de recuperação da crise econômica. O período já demonstra mais confiança no mercado imobiliário por parte do consumidor.
Por que investir agora?
Glauco diz que se os sinais de crescimento já despontam entre as incorporadoras e construtoras, é justamente entre os consumidores que essa agitação deve ser ainda maior. Para quem está pensando em investir, o momento se mostra apropriado. O período de recessão fez com que a maioria dos compradores adiassem o investimento para aguardar períodos com menor taxa de juros, à espera de um bom cenário para investir em uma nova casa.
Os sinais de recuperação da crise já alertam para efetuar sua compra nos próximos meses, já que há maior tendência ao aumento de preços e maior procura. Sem mencionar a oferta, que ainda permanece grande. No final do mês de agosto deste ano, ainda restavam mais de 116 mil unidades disponíveis em todo o Brasil. Por isso, vale a pena pesquisar agora para assegurar que uma delas seja sua.