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Construção tenta mudar imagem de 'vilã' ambiental GLAUCO DINIZ DUARTE

GLAUCO DINIZ DUARTE – Construção tenta mudar imagem de ‘vilã’ ambiental

GLAUCO DINIZ DUARTE – Construção tenta mudar imagem de ‘vilã’ ambiental

GLAUCO DINIZ DUARTE - Construção tenta mudar imagem de 'vilã' ambiental
GLAUCO DINIZ DUARTE – Construção tenta mudar imagem de ‘vilã’ ambiental

Construção tenta mudar imagem de ‘vilã’ ambiental. O setor de construção civil está, aos poucos, incorporando práticas sustentáveis aos seus empreendimentos na tentativa de reverter a sedimentada imagem de “vilão” nessa área. Segundo especialistas, a sociedade está mais exigente, e, com a abertura de capital das empresas do setor a partir do fim de 2005, construtoras e incorporadoras passaram a ser cobradas em relação a sua postura quanto às questões ambientais também pelos acionistas. “Não dá para uma empresa abrir capital se não tiver cuidado com a gestão de resíduos. Os acionistas prestam atenção nisso”, diz a advogada especialista em licitações e infra-estrutura, Débora Almeida Prado, do escritório L.O. Baptista Advogados.

Especialistas dizem que houve avanços nos últimos anos em relação ao gerenciamento de resíduos, mas ainda resta muito a ser feito. A questão é responsabilidade conjunta das construtoras e das prefeituras. As empresas têm de depositar caçambas junto às obras e monitorar o encaminhamento dos resíduos para aterros privados ou das prefeituras, que, por sua vez, precisam oferecer os locais para depósito ou centrais de reciclagem.

“A construção civil tem trilhado um caminho para a produção de empreendimentos saudáveis. Já tivemos grandes avanços no controle de resíduos. Atualmente, o padrão de produção resulta em menos desperdício de materiais, de água e energia”, afirma o presidente em exercício do Secovi-SP, Claudio Bernardes.

Na avaliação do diretor técnico da Tecnisa, Fábio Villas Boas, a imagem de vilão do setor em relação à sustentabilidade está associada ao indicador de 30% de desperdício de resíduos de 15 anos atrás. “Hoje a parcela de desperdício das empresas organizadas e filiadas a órgãos de controle é de 7% a 8%. É uma questão de sobrevivência. Não é possível repassar o custo para o cliente final se houver um desperdício de 30%”, diz o diretor.

Materiais

Segundo o presidente da Comissão Técnica da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Serapião Bispo Ferreira Neto, o setor tenta reverter esse mito de vilão há 15 anos, “mas não é muito competente na divulgação que vem sendo feito”. A escala de produção da construção civil contribui para chamar a atenção para a questão de sustentabilidade do setor, de acordo com o professor do Departamento de Engenharia Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), Vanderley John.

“A escala no setor é muito grande. As pessoas vivem em casas e cidades, produtos da construção civil. A construção fornece infra-estrutura para todas as atividades humanas. Usamos mais da metade dos materiais extraídos da natureza, e quem trabalha com muitos materiais gera muitos resíduos”, compara John.

O conselheiro do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), Marcelo Takaoka, acrescenta que os materiais adquiridos pelas construtoras carregam passivos ambientais, por exemplo, da produção de matérias-primas. “Não é a obra que causa todo o impacto ambiental, mas o que as pessoas vêem são prédios subindo”, diz o conselheiro do CBCS. O professor da Poli-USP destaca, porém, que o Brasil tem uma das indústrias de cimento mais ecoeficientes do mundo, com larga utilização de resíduos como insumos, principalmente de escória de alto-forno.

Informalidade

A produção informal do setor preocupa especialistas. Segundo Ferreira Neto, da CBIC, obras resultantes de auto-construção ou de projetos de empresas não formalizadas não têm gerenciamento de resíduos. “Não se faz uma construção sustentável com notas frias e operários sem segurança”, completa John, da Poli-USP.

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