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GLAUCO DINIZ DUARTE

GLAUCO DINIZ DUARTE Quatro

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GLAUCO DINIZ DUARTE  Quatro tendências que devemos deixar em 2018

Como estamos ainda no começo do ano, sentei para escrever a minha coluna pensando em tudo que deveríamos apostar em termos de decoração para 2019. Curiosamente, ao pensar nas tendências que acredito que virão ou mesmo se manterão, me vi listando mentalmente algumas que certamente nos cansaram por terem sido usadas em exaustão em 2018.

Não se trata aqui de ser radical ou de sugerir que tenhamos que nos desfazer anualmente de parte dos itens que temos em nossa casa. De qualquer maneira, para quem está pensando em decorar ou reformar, é sempre bom estar ciente de que algumas tendências surgem e outras somem com o tempo. Não estou sugerindo uma ruptura imediata, mas apenas colocando aquilo que, no meu ponto de vista, por alguma razão está ficando para trás. Para quem acompanha essa movimentação e procura dar uma sobrevida maior a próxima decoração, seguem minhas apostas do que devemos deixar em 2018. 

  1. Decorações excessivamente neutras

    Se por muito tempo a decoração clean provocava entusiasmo, atualmente sempre que me deparo com projetos em que existe o abuso da paleta neutra, seja ela bege ou cinza, sem o mínimo de risco ou misturas de materiais, dificilmente enxergo ali algo novo. Acredito que, no ano passado, sepultamos literalmente toda e qualquer decoração impessoal ou mesmo insossa.

    Mesmo eu, que tenho uma essência monocromática, quando abuso de tons neutros, tento sempre compensar com outras cores impactantes seja na estrutura, nos materiais ou na decoração. Independentemente de se buscar um resultado mais sóbrio, com tonalidades calmas ou vibrantes, o resultado final para ser interessante deve trazer combinações ousadas onde a fórmula do “tudo neutro e no mesmo tom” fica cada vez mais distante do momento atual onde projetos personalizados e com identidade casam com o anseio das pessoas de imprimir um estilo próprio na maneira de morar. 

  2. Estilo Industrial

    Em 2010, fiz um projeto com “ares industriais” e tive bastante êxito. Fui um dos percussores a abraçar o estilo. O que muitos nunca entenderam ou procuraram enxergar nos meus projetos é que a estrutura existente daquela construção traduzia naturalmente esse aspecto. A grande sacada nesse caso foi apenas evidenciar algumas características da estrutura trazendo para os demais acabamentos elementos que reforçassem essa identidade. Mas a escolha do mobiliário, dos objetos e outros itens de decoração nunca foi pautada exclusivamente nesse estilo. Isso deu vida longa ao projeto e um caráter quase que atemporal, tanto é que ele continua sendo publicado quase 10 anos depois.

    Atualmente, o que vejo definido como estilo industrial e que dominou a grande maioria dos ambientes comerciais como lojas, restaurantes, hamburguerias e inúmeros outros estabelecimentos é algo extremamente temático e que muitas vezes beira uma decoração infantilizada. Evidentemente que um estilo que foi tão abraçado por todos e parece ser a solução adotada para qualquer projeto e qualquer função acaba cansando e sua repetição em excesso é justamente o que acelera e termina por matá-lo completamente. De tal modo que para aqueles que ainda se inspiram nessa estética, o que costumo aconselhar é fugir de toda e qualquer obviedade. Mesclar peças e acabamentos de outros estilos é ainda uma saída para atingir um resultado mais atemporal ou mesmo adulto. 

  3. Frases positivas nas paredes e em quadrinhos decorativos

    Todos nós já nos entusiasmamos com aquelas frases que inusitadamente surgiam estampadas no hall de entrada ou mesmo em quadrinhos “originais”. Por mais que a gente viva em uma época em que o autoconhecimento e a autoajuda caminham lado a lado, é preciso deixar tudo isso nos livros ou mesmo nas telas de nossos celulares – onde realizamos nossas leituras. Sim, elas eram incríveis. E por essa razão foram tão adotadas por muitos. Mas, atualmente, já não são nenhuma novidade e dificilmente nos provocam alguma surpresa ou reflexão.

    Se você busca algo novo e original para a sua casa, priorize objetos únicos que tenham alguma relação com você ou mesmo alguma peça artesanal produzida em pequena escala. Esses, sim, provocarão surpresa, reflexão ou mesmo um pretexto para começar uma conversa a cerca de sua escolha – o que é muito mais interessante. 

  4. Grafite

    Apesar de existir há tempos, já foi considerado por muitos como mero vandalismo, sendo com frequência comparado à pichação. À medida que essa forma de expressão adquiriu uma linguagem própria e passou a ser mais comum em muitas cidades, ganhou status de artede rua ou arte urbana. Atualmente é praticamente impossível você cruzar com alguém que não respeite Os Gêmeos – autores de importantes trabalhos no mundo todo –, ou mesmo não admire um dos percussores do grafite no final do século 20, em Nova York, o Jean-Michel Basquiat.

    O fato não é desmerecer esse tipo de arte que continua representando diferentes movimentos ou tribos urbanas e tem em seu mérito justamente a possibilidade de interferir em espaços públicos e por consequência na cidade. A crítica deve-se justamente à forma indiscriminada em que o “pseudografite” ou, muitas vezes, pinturas decorativas inspiradas nos mesmos, passou a ser receita de tudo o que é “moderno”. De modo que, para dar aquele “ar despojado” seja a uma academia, farmácia, restaurante e até mesmo uma agência bancária, se recorra à mesma fórmula. 

    A ideia, antes incrível, de se trazer a arte das ruas para dentro de espaços de convivência hoje já me provoca sono e, pior, muitas vezes me remete a uma percepção depreciativa do “moderno fake”. Portanto, acredito que se o grafite não “brotou” de forma espontânea em determinado muro ou local da cidade, é preciso muito cuidado ao adotá-lo, principalmente dentro de contextos onde nitidamente eles não fariam sentido algum. 

GLAUCO DINIZ DUARTE  Quatro
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